Cross docking e dropshipping são duas modalidades logísticas empregadas para redução de custos de uma empresa. Ambas representam maneiras inteligentes de crescer no mercado atual ao utilizar o estoque de um terceiro.
Há menos investimento e uma série de outras vantagens quando se aposta nas iniciativas. Cada uma delas conta com suas próprias particularidades. Explicaremos as diferenças entre os conceitos a fim de deixar a sua escolha mais assertiva. Fique conosco!
O dropshipping
Vários empreendedores não têm condições de investir em muitos produtos no inicio de uma empresa. Para ser uma alternativa, existe o dropshipping que consiste na revenda de mercadorias de terceiros na loja virtual. Na maioria dos casos, o envio fica por conta do fabricante.
O baixo custo é uma das principais vantagens do sistema. O dinheiro que seria gasto com a montagem do estoque, com o armazenamento e com o transporte é poupado. A criação de uma estrutura interna também é dispensável, afinal, o fornecedor cuidará de tudo — desde a coleta até a embalagem e o envio.
Outro benefício interessante é a possibilidade de trabalhar com o mix de produtos diversificado. Como o processo é simplificado e não sobrecarrega a empresa, ela pode ampliar a variedade de oferta. Obviamente, cabe mapear bem os fornecedores e manter a parceria somente com aqueles que compartilham os valores do negócio, transmitindo segurança ao cliente.
Devido ao fato da empresa só comprar do fornecedor após o cliente efetuar o pedido, como consignado, a margem de negociação fica menor. A lógica é a seguinte: quanto maior a quantidade de produtos adquirida, melhor o preço. O modelo, contudo, com suas compras pequenas, não permite isso.
Ao utilizar o dropshipping, cabe ao gestor da empresa ficar atento à disponibilidade dos produtos. Caso contrário, pode haver falta de alinhamento, com potencial de frustrar o consumidor. Da mesma maneira, um pedido de vários fornecedores exigirá a comunicação clara sobre prazos de entregas diferenciados a fim de não quebrar expectativas. O alto custo de envio também pode representar um problema. Lembre-se de avaliar a questão.
O cross docking
Aqui o armazenamento dos produtos não acontece no centro de distribuição próprio. Para tornar possível a condição, a empresa faz um acordo com o fornecedor. Assim, a quantidade solicitada do item é reservada durante o tempo negociado até a reposição. No momento em que o consumidor faz o pedido, ele fica ciente do prazo de entrega, considerando o acordo entre as duas organizações.
O nome cross docking representa o ato de cruzar as docas do fornecedor e da empresa. O armazenamento dos produtos continua com o fabricante durante o processo. Há significativa diminuição do custo operacional, mais segurança e preservação do estoque. Sabe aquela situação desagradável de indisponibilidade? Aqui, ela não existe. Sempre haverá itens para compra.
A economia também é palavra de ordem no modelo, uma vez que o gasto com o estoque não é necessário. O custo com o transporte existe, mas ele é menor que o usual. O motivo é a concentração da carga pelos fornecedores, bem como a otimização da entrega a partir de rotas inteligentes. A gestão é bastante eficiente, caracterizada, muitas vezes, pela agilidade do envio do produto pelo fornecedor.
Apesar das inúmeras vantagens, o gestor não pode deixar tudo correr solto, automaticamente. É necessário sincronizar operações a fim de evitar e contornar riscos. O cross docking preza por estoques reduzidos, já que se acontecer o acúmulo de produtos, o negócio pode levar prejuízo, incluindo avarias nas mercadorias. Portanto, planejamento e acompanhamento são ações essenciais.
Conclusão: boas opções ao empreendedor
Não existe a melhor opção entre cross docking e dropshipping. São diferentes alternativas que podem apresentar resultados mais atraentes de acordo com o seu negócio.